quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Sem Culpa!

Amâgo ferido, vontade desfeita em mil desejos...
Onde mora a culpa?
A raiva que acompanha, que partilha, que inventa, domina o seu amor!
A culpa também é prisioneira...
Com tudo isto, questiona sempre...
E emergem em si as mais intensas e estranhas vertigens...
O mais louco dos instintos liberta a paixão...
A culpa não têm abrigo... é vadia e solitária!

Vertigem...

Baloiçava triste e melancólica,
seu sangue gelava a cada suspiro...
Perdia-se em si, e pensava... deambulava...
Sentia-se só... solta de tudo!
Rendia-se ao prazer e esperava sempre por um dia melhor!
Confiava perdidamente no seu mágico instinto!
Ansiava o amor por inteiro...
Baloiçava triste...
Vitoriosa memória devolve-lhe a esquiva liberdade!
Sorria, dançava, amava, flutuava... e perdia-se no sonho...
Acordou um dia após o outro...
Baloiçava triste e solitária, entregue à paixão de reviver o ego da perdição!