Não tem figura!... Apenas uma simples essência...
Para que lado vamos?!
Onde sua sombra nos mostra aquela beleza, que sob o enfeitiçamento nos prende à fantasia!
Quantas vezes o vivemos?
Todos os instantes em que nos rendemos ao prazer de imaginar e sentir!
sexta-feira, 14 de novembro de 2008
Outra vez amanhã!
Acordo e no primeiro instante vejo a luz dolorosa, do raiar de mais uma luta...
Esfrego os olhos e respiro intensamente! Não posso fugir!
Dou uns primeiros passos, cambaleio no meu corpo... tento contrariar os músculos, tento inexplicavelmente perder as forças, para tão simplesmente cair!
O corpo reage! Soldado fiel da mente... Por rápidos e alucinantes momentos, a recordação domina-me...
Surpreendente... mais uma angústia que me ampara!
Ainda me dá o passado, e tudo o que nele quis ser...
Daqui até à raiva, é pouco o tempo... As lágrimas insistem em ser sangue!
E eis que a altiva mente prepara mais uma caça... e mais recordações assombram o desejo e a vontade!
Saio à rua... Agora tudo o que vejo é encoberto pelo desespero que abafa o sentir!
E a dor é tão momentânea como a raiva!
Como seria feliz se pudesse controlar a dor infinita! Mas não há cura para a dor...
Amanhã tornarei a acordar! E assim vivo... até que a mente se canse de confundir a memória, o sentir e o viver!
E no fim acordo e penso: outra vez aqui!
Outra vez amanhã...
Esfrego os olhos e respiro intensamente! Não posso fugir!
Dou uns primeiros passos, cambaleio no meu corpo... tento contrariar os músculos, tento inexplicavelmente perder as forças, para tão simplesmente cair!
O corpo reage! Soldado fiel da mente... Por rápidos e alucinantes momentos, a recordação domina-me...
Surpreendente... mais uma angústia que me ampara!
Ainda me dá o passado, e tudo o que nele quis ser...
Daqui até à raiva, é pouco o tempo... As lágrimas insistem em ser sangue!
E eis que a altiva mente prepara mais uma caça... e mais recordações assombram o desejo e a vontade!
Saio à rua... Agora tudo o que vejo é encoberto pelo desespero que abafa o sentir!
E a dor é tão momentânea como a raiva!
Como seria feliz se pudesse controlar a dor infinita! Mas não há cura para a dor...
Amanhã tornarei a acordar! E assim vivo... até que a mente se canse de confundir a memória, o sentir e o viver!
E no fim acordo e penso: outra vez aqui!
Outra vez amanhã...
Tu...
Fazes-me pensar! Sabias disso?!
Presumo que não...
Também foges, não sou só eu!
Não consegues só sentir?!
Não pode ser nada sério...
Que interessa o resto quando estamos juntos?
Inexplicavelmente fazes-me sentir tão bem, tão livre!
Como não consegues sentir? Que medo te aprisiona à fuga?
Não deixo de pensar! Sabes isso?
Presumo que não...
Presumo que não...
Também foges, não sou só eu!
Não consegues só sentir?!
Não pode ser nada sério...
Que interessa o resto quando estamos juntos?
Inexplicavelmente fazes-me sentir tão bem, tão livre!
Como não consegues sentir? Que medo te aprisiona à fuga?
Não deixo de pensar! Sabes isso?
Presumo que não...
quarta-feira, 12 de novembro de 2008
20-10-2000
Consegues ouvir as vozes moribundas? Cantam hinos de tristeza e dançam profecias mal criadas... São doidos!
Vestem-se de reis, falam silenciosamente como os sapos, choram adeus como as hienas e riem descontroladamente!
E são todos tão diferentes! E julgam-se tão iguais a si mesmos! São pobres felizes...
Não sabem, ainda, que ele virá para levá-los...
E cantam, dançam e riem, sem medo!
E dia acontece e todos são consumidos pela lava do vulcão sem terra...
E assim tudo acaba! Todos, nos despedimos da terra...
Acabamos... mesmo sem saber!
Vestem-se de reis, falam silenciosamente como os sapos, choram adeus como as hienas e riem descontroladamente!
E são todos tão diferentes! E julgam-se tão iguais a si mesmos! São pobres felizes...
Não sabem, ainda, que ele virá para levá-los...
E cantam, dançam e riem, sem medo!
E dia acontece e todos são consumidos pela lava do vulcão sem terra...
E assim tudo acaba! Todos, nos despedimos da terra...
Acabamos... mesmo sem saber!
4-10-2000
Num canto, sozinha...
Esperei por ti amigo!
Mas não chegaste cedo...
E a vida acabou!
A culpa não é minha!
Pois... tua também não é!
Foi o desespero que levou a vida...
A vida fugiu e apareceu a morte...
Esta, sem saber porquê, não quis ficar...
Sentiu-se ofendida por não ter razão de ser!
Esperei por ti amigo!
Mas não chegaste cedo...
E a vida acabou!
A culpa não é minha!
Pois... tua também não é!
Foi o desespero que levou a vida...
A vida fugiu e apareceu a morte...
Esta, sem saber porquê, não quis ficar...
Sentiu-se ofendida por não ter razão de ser!
terça-feira, 11 de novembro de 2008
A triste lágrima
- Porque choras tu pequena lágrima?
-Porque todos se esqueceram de chorar sem razão...
-Mas só se chora quando se está triste...
-NÃO! Chora-se quando por nós passam breves momentos de felicidade... e quando nós conseguimos decifrar o enigma da vida!
- Porque choras?
-Porque me apetece...
-Porque todos se esqueceram de chorar sem razão...
-Mas só se chora quando se está triste...
-NÃO! Chora-se quando por nós passam breves momentos de felicidade... e quando nós conseguimos decifrar o enigma da vida!
- Porque choras?
-Porque me apetece...
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